29 de dezembro de 2007

Feliz Ano Novo!


Que seus caminhos sejam margeados de flores.
Que o céu sôbre você seja sempre cheio de estrelas.
Que o sol sempre brilhe para você, após a chuva.
Que a verdade e a justiça sejam sempre suas companheiras.
Que a saúde seja duradoura.
Que a paz caminhe sempre junto com você.
Que você escolha a felicidade sempre,
mesmo quando parecer não haver razão para isso.
Que o amor seja o princípio,
o meio e o fim de tudo.

Cris Mockaitis





16 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL!


Desejos de Natal

Que neste Natal eu possa lembrar dos que vivem em guerra e fazer por eles uma prece de paz. 

Que eu possa lembrar dos que odeiam e fazer por eles uma prece de amor. 
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram e fazer por eles uma prece de perdão. 
Que eu lembre dos desesperados e faça por eles uma prece de esperança. 
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina e faça uma prece de alegria. 
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor e faça por ele uma prece de fé. Obrigada Deus Por ter alimento, quando tantos passam o ano com fome. 
Por ter saúde, quando tantos sofrem neste momento. 
Por ter um lar, quando tantos dormem nas ruas. 
Por ser feliz, quando tantos choram na solidão. 
Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio. 
Pela minha paz, quando tantos vivem o horror da guerra. 

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz para você e para aqueles a quem ama!

5 de dezembro de 2007

ET de Hedemora

O Natal está aí, o ano está terminando e eu fico pensando em todas aquelas mensagens sobre 2007 que recebi e enviei. Todas desejando um ano novo com saúde, paz, realizações e etc e tal... O meu ano não foi nem metade do que me foi desejado. Olhando para trás eu vejo agora que tudo dependeu de mim. Deus me deu saúde e paz na medida em que isso é possível neste mundo, mas eu não fiz minha parte. Eu não cuidei da minha saúde o suficiente, fiquei muitas noites sem dormir, comi muita comida ruim, não exercitei meu corpo, não descansei o suficiente, não cuidei do meu lado espiritual e deixei as minhas emoções soltas como feras selvagens. Eu coloquei a responsabilidade pela minha paz e felicidade nas mãos de outra pessoa. Portanto, não é de admirar que agora eu me sinta como se estivesse voltando à Terra depois de ter sido abduzida por ETs. No próximo ano eu vou levar a vida de um jeito mais tranqüilo, ser mais agradecida pelo que eu tenho recebido de Deus e vou batalhar pela minha saúde, paz e felicidade. Quando eu conseguir isso, então vou ter muito para compartilhar com os outros.

12 de novembro de 2007

Stjänorna


När jag var barn brukade jag lägga mig på marken i trädgården och titta på himlen.
I trädgården fanns två träd och en mängd blommor samt andra växter. Blommorna var i olika färger. ”Margarida” var vita med gul kärna. Rosor fanns röda, vita och gula. Många orkidéer hängde uppe i träd. Orkidéer var min pappas passion. Han brukade ta hand om dem varje morgon innan han åkte till jobbet och på kvällarna när han har kommit från jobbet. Ett av träden var ett jasminträd vars blommor doftade på kvällarna. Det andra trädet var ett pitangaträd som gav små, röda och smakliga frukter. Jag lade mig mellan träden på gräset och tittade på himlen. Jag tittade på stjänorna med förtjusning. Jag brukade tänka att stjänorna var glitter som Gud hade spridit för att hjälpa månen att pryda himlen på nätterna. Nätterna i min barndom var tysta och mörka. Det var roligt att bara låta bli tankarna utan gå på djupet med dem. Luften var ren och frisk och hunden Lari brukade lägga sig bredvid. Livet var så lätt och gott. Medan jag växte, förändrades tankarna. Himlen och stjänorna är ännu en förtjusning men nu tittar jag på dem med en annan blick. Barn tittar på stjänorna med oskuld och drömmer om framtiden, men vuxna minns det förflutna.
Nu kan jag inte undvika att tänka på hur liten Jorden är, och mänskligheten, i jämforelse med universum. Jag tänker på Alfa Centauri, den stjärna som är närmast från solen. Man behöver resa i fyra år med årljushastighet för att uppnå Alfa Centauri, hur är det då med alla andra stjärnor? Mitt intresse för naturen är alltid levande och gör att jag tänker på allt som händer. Brasilien och även Jorden har förändrats mycket sedan den tiden. Stjänorna är inte bara ett ändamål för drömmare utan ett mål att vara uppnåt med rymdskepp. Man hade förändrat miljön utan att tänka på konsekvenserna. Man har glömt att vi måste ge barnen en ren planet. Vi är inte ägarna av Jorden, men hyresgästerna. Vem kan titta på världen runt utan se hur vacker himlen är, solen, havet, bergen, skogarna och djuren. Man glömmer alltid att man är som damm, liten och svag, ändå tror jag att man är speciella varelser. Man tänker resa till andra världar medan man förstör vårt hem, Jorden. Världen kan vara bättre om vi tänker att vår planet är någon speciell och kanske finns inte en annan likadan i universum.
Vad skulle vi tänka när vi tittar på himlen och stjänorna?
Man har svaret i sitt hjärta. Att titta på stjänorna är en sorts resa till mig själv.

10 de agosto de 2007

Software é a parte que você xinga, hardware é a parte que você chuta.

Se mexer, pertence à Biologia.
Se feder, pertence à Química.
Se não funcionar, pertence à Física.
Se ninguém entende, é Matemática.
Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
Se não mexe, não fede, não funciona, ninguém entende e não faz sentido, é Informática.


29 de junho de 2007

Cecília...

Murmúrio

Cecília Meireles

Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor!

28 de junho de 2007

Caminhos

Quando foi que me perdi de mim?
Pelos tortuosos caminhos que percorri
fui deixando um pouco de mim.
Ao longo das estradas por que andei
fui deixando os sonhos que sonhei.
Na longa rota das horas descobertas
eu me perdi.
Nunca olhei para trás.
Apenas deixei o vento
apagar minhas pegadas.


Cris Mockaitis

19 de junho de 2007

My Friend


My friend, my friend...
You have given me courage,
That was not there...
You have given laughter,
That I can share...
You have given me feelings,
That are deep and true...
For that my friend
I will always love you...

By Anonymous

Deus está falando com você

Um homem sussurrou: Deus fale comigo.
E um pássaro começou a cantar
Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:
Deus fale comigo!
E um trovão ecoou nos céus.
Mas o homem foi incapaz de ouvir.

O homem olhou em volta e disse:
Deus deixe-me vê-lo
E uma estrela brilhou no céu.
Mas o homem nem notou.

O homem começou a gritar:
Deus mostre-me um milagre!
E uma criança nasceu.
Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o homem começou a chorar e a se desesperar:
Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo...
E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro.
O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido,
continuou seu caminho triste, sozinho e com medo.

4 de junho de 2007

Quase um paraíso - Nästan ett paradis

Esta semana estivemos na praia. Viajamos na terça-feira para a costa oeste. A costa do Atlântico. Saímos de Hedemora com chuva mas chegamos em Mellbystrand com sol. Viajamos cerca de seis horas de carro. Ventava bastante mas o pôr-do-sol na praia compensou. No dia seguinte percorremos a região de carro e os lugares eram cada vez mais bonitos. A paisagem de Halland é muito diferente da paisagem de Dalarna, com uma vegetação um pouco parecida com a vegetação típica da mata atlântica do Brasil. Na quinta-feira nos pusemos na estrada novamente em direção à Smögen em Bohuslän. Novamente a paisagem surpreendeu. Uma cidade construída sobre rochas. O acesso às pequenas praias de areia de apenas algumas dezenas de metros é através das rochas. No alto das colinas rochosas a paisagem é inacreditável. Viemos embora no sábado e encontramos Dalarna maravilhosamente ensolarada, assim no domingo saímos para matar a saudade do nosso pedacinho de chão. O dia estava ensolarado, o céu muito azul e sem nuvens, a água dos lagos parecendo um espelho e o verde cobrindo a terra.

Hedemora surroundings


Hedemora surroundings

Hedemora surroundings

Smögen

Smögen

Mellbystrand

Mellbystrand

25 de maio de 2007

Ananda-Cris


Ananda means “Joy” , “a form of bliss” in Sanskrit.
Ananda é sânscrito e significa "Felicidade" , "Alegria".
E esta na foto sou eu Cris,
que queria se chamar Ananda.
Que queria ser Ananda.
Em todos os sentidos.
E escolhi esta foto porque é nela que eu me vejo um pouco Ananda.

24 de maio de 2007

O Tempo




O Tempo
Mário Quintana
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Com o tempo, você vai percebendo que

para ser feliz com uma outra pessoa:

Você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama

(ou acha que ama) e que não quer nada com você,

definitivamente, não é a pessoa da sua vida.

Você aprende a gostar de você,

a cuidar de você e, principalmente,

a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas...

é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem

você estava procurando,

mas quem estava procurando por você!








23 de maio de 2007

Hässlen

Hässlen

Um lugar de sonho..
Tapete de florezinhas brancas.

Hässlen fica a aproximadamente 25 km de Hedemora



A estrada para Hässlen estava margeada por estas flores amarelas.

Narcisos  em Hässlen

















22 de maio de 2007

Quero guaraná...


Estou morrendo de vontade de tomar guaraná. Não adianta, não há Coca Cola que possa substituir o guaraná. Nem precisa ser Antarctica, qualquer um já seria muito bom. Num mundo onde as pessoas estão sempre buscando um sabor exótico, me admira que americanos e europeus não tenham descoberto ainda o guaraná. Pode ser puro preconceito, aliado ao enorme poder da Coca Cola no mundo. Não sabem o que estão perdendo, mas eu sei...

21 de maio de 2007

Xerimbabo


Sempre que a TV daqui anuncia um filme brasileiro eu me sinto triste. É sempre o mesmo, o Brasil da pobreza, do crime, da violência, das crianças de rua, da falta de esperança. Totalmente down. Tanto os suecos como os outros estrangeiros que tenho encontrado aqui ( e que são muitos e de muitos países diferentes)me fazem perguntas sobre o Brasil que denotam total falta de informação ou baseadas no que eles obtém através da mídia. Eu não nego que abordar temas sociais como a criminalidade e a pobreza é importante para a sociedade brasileira. Não deixar que nossos problemas caiam no esquecimento. Mas parece que isso virou chavão. O Brasil é muito mais. Não é nenhum paraíso tropical utópico mas também não é só criminalidade e pobreza. O Brasil é único. Não há parâmetros de comparação. Nossa terra é vasta como um continente e tão diversa quanto um continente. Muitos países dentro de um só. O que nos faz unidos é justamente a característica de nosso povo. Vivendo aqui na Europa, eu tenho procurado por aquele calor humano com que estou acostumada no Brasil. Não digo que não encontrei algumas pessoas especiais, mas no geral aqui é cada um por si. Na escola, a professora de sueco comentou que o povo sueco em geral não acredita em Deus e que a religião é mais uma tradição que uma questão de fé. Para falar a verdade, a gente no Brasil tem o péssimo hábito de denegrir o Brasil e achar que a Europa é melhor. Diferente sim, melhor não. A natureza dos países europeus é linda, eles têm um bom padrão de vida mas falta alguma coisa. Algo que eles não podem inventar e fabricar com todos os recursos financeiros de que dispõem. Algo que eles não podem invadir e dominar, nem sequer entender.  Mas voltando ao motivo pelo qual eu queria postar este tópico, ontem a TV daqui passou o filme Tainá 2. Me pegou de surpresa. E que boa surpresa... nada para me deixar deprimida ou envergonhada. Gostei de ver algo diferente das Xuxices também.
Bom ver que as crianças podem se divertir e aprender algo sobre a natureza e sobre os índios. Salvou meu domingo. Me deu aquela saudade gostosa, que me fez lembrar de tudo de bom da minha vida lá. 
Em tempo: xerimbabo quer dizer animal de estimação em língua indígena e a ilustração é do livro da Rachel de Queiróz.

16 de maio de 2007

Ambigüidades

Estou gripada e também com alergia. Estou na cama com meu laptop sobre os joelhos. Neste exato momento em que escrevo a internet não funciona (vai voltar a funcionar por curtos períodos durante o dia). Os técnicos estiveram aqui anteontem e ontem mas o problema continua. Eu não me sinto bem mas tenho o dia todo para fazer nada, então vou aproveitar. Mas é irônico que quando eu estou no meu melhor estado criativo e de acuidade mental, eu não tenho tempo. Ou é a escola, as compras, a faxina ou outra coisa qualquer que ocupa meu tempo, e eu penso com meus botões como seria bom se eu tivesse tempo para fazer tudo o que eu gosto. 
E agora eu tenho tempo, estou de folga da escola e tenho que ficar de cama por conta do mal-estar causado pela gripe somada à alergia que tenho ao pólen. 
Mas as horas demoram a passar sem minhas asas virtuais. Provavelmente quando eu voltar a me sentir bem de novo e a internet voltar a funcionar, eu vou ter que retomar a rotina das obrigações e as borboletas da minha mente vão ter que parar de voar. 
Por isso, vou tratar de relaxar e aproveitar para dormir mais um pouco, ouvir música, olhar pela janela os kajas (pássaros cinza e preto com olhos azuis) na árvore em frente e tomar um café com pepparkaka (biscoito de gengibre).

14 de maio de 2007

Eu aprendi...


Eu aprendi que eu não posso fazer alguém me amar. Tudo o que posso fazer é ser alguém que possa ser amado. O resto depende deste alguém.
Eu aprendi que não importa o tanto que eu demonstre carinho, algumas pessoas simplesmente não se importam em retornar o afeto.
Eu aprendi que a confiança demora anos para ser adquirida e alguns minutos para ser destruída.
Eu aprendi que a decisão precipitada que eu tomar poderá trazer consequências para o resto da minha vida.
Eu aprendi que nós devemos nos despedir das pessoas que nos são queridas com palavras amavéis, pois pode ser que esta seja a última vez que nos despedimos delas.
Eu aprendi que nós somos responsáveis por tudo que fazemos, não importa o que sentimos.
Eu aprendi que, ou eu controlo minha atitude, ou ela me controlará.
Eu aprendi que não importa o quanto um relacionamento é quente no início. A paixão acaba
e é melhor que tenha algum sentimento mais forte para tomar o lugar da paixão.
Eu aprendi que muitas vezes as pessoas que eu esperava que me desprezariam, foram justamente as que me ajudaram a levantar da minha queda.
Eu aprendi que uma amizade verdadeira continua a crescer independente da distância que nos separa.
Eu aprendi que maturidade tem a ver com as experiências que eu tive e o que aprendi delas
e não tem nada a ver com a quantidade de aniversários que alguém completa.
Eu aprendi que eu não posso contar sempre com minha família. Parece engraçado, mas pessoas que não são nossos parentes podem fazer mais por nós e também nos amar e nos ensinar a confiar nas pessoas novamente.
Eu aprendi que não importa o quanto nosso melhor amigo é bom, ele irá nos machucar de vez em quando e temos que perdoá-lo.
Eu aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado, nós temos que aprender a perdoar a nós mesmos em primeiro lugar.
Eu aprendi que não importa o quanto o meu coração está doendo, o mundo não pára.
Eu aprendi que de onde eu vim pode ter influência no que eu sou, mas sou responsável pelo que vou me tornar.
Eu aprendi que nós não devemos mudar nossos amigos se compreendermos que os amigos mudam.
Eu aprendi que nossa vida pode ser mudada em questão de horas.
Eu aprendi que quando não tenho mais nada de mim para dar, se um amigo precisa do meu apoio eu encontro energia suficiente para ajudá-lo.
Eu aprendi que um diploma na parede não faz um homen decente.
Eu aprendi...
que sempre posso rezar por uma pessoa, quando não tenho forças para ajudá-la de outra forma.
Eu aprendi...
que uma simples caminhada com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão, quando eu era criança, me fez um adulto melhor.
Eu aprendi...
que são as pequeninas coisas do dia a dia que fazem da vida algo tão espetacular.
Eu aprendi...
que se Deus não fez tudo em um só dia, o que me faz acreditar que eu posso?
Eu aprendi...
que toda pessoa que você conhecer, merece ser saudado com um sorriso.
Eu aprendi...
que às vezes, tudo que uma pessoa precisa é de uma mão pra segurar e um coração pra entender.
Eu aprendi que é muito difícil determinar entre ser bom e não machucar as pessoas
e permanecer firme no que acredito.
Autor Desconhecido

3 de maio de 2007

A Inveja

Fulana é invejosa...
Eu quedei surpresa.
_ Por que você acha isso?
Pelo jeito dela, pelo tom de voz quando eu contei a respeito dos meus planos.
_ Mas ela parece ter tudo de bom, por que teria inveja?
Ela não me respondeu e eu estou pensando nisso há tempos. Inveja. Um monstro faminto.
A pessoa invejosa nem sempre deseja aquilo que a outra possui, mas deseja que a outra não possua nada. A inveja é destrutiva, arrasadora, vil. O invejoso deseja o mal para outras pessoas. A felicidade alheia incomoda, perturba, fere. O invejoso regozija com a dor alheia.
Eu não sei se essas pessoas não têm noção dessa condição - sim condição porque é um estado que pode ser mudado se a pessoa quiser - ou sabem e desfrutam dela.
Os invejosos são em essência egoístas. Pessoas que acham que o universo foi criado exclusivamente para elas.
O monstro de olhos verdes, roxo de inveja, seja lá a cor que a inveja tenha, é detestável.
O que você sente quando alguém lhe conta sobre seus planos, ou seu sucesso em alguma coisa?
Sente-se indiferente, feliz com a felicidade da pessoa ou deseja que ela se estrepe, se dê mal e sofra?
A inveja é um monstro maldoso e faminto.

1 de maio de 2007

O Nada



Horizonte indistinto da alma,
profundeza fria e escura do ser.
Um nome gravado com punhal de aço.
Uma dor de vidro,
um olhar quebrado.
Fragmentados sonhos perdidos.
Ilusões sonoras
que brotam de lábios partidos.
Beijos vestidos
com promessas do amanhã.
Portas entreabertas,
esperanças adormecidas.
Sem dimensão, sem peso,
sem corpo, sem memórias.
(Cris)





25 de abril de 2007

With time you realize:
to feel happy with someone
you need at first, don´t need him.
That person you love (or think to love)
and not even know that you exist,
decidedly is not part of your life.
Learn to love those who love you.
The secret is: don´t run after the butterflies…
take care of the garden and they will come to you.
In the long run, you will find
not the one who you was looking for,
but the one who was looking for you.
(Mário Quintana)

24 de abril de 2007

Hoje fez um lindo dia e eu não pude perder a oportunidade de sair e caminhar a esmo por Hedemora. Quase tinha esquecido como Hedemora é linda... Meu lugar preferido é Hönsan. É um lago pequeno dentro da cidade. Sentar às margens do lago é um hábito que adquiri desde que aqui cheguei pois fica muito perto da Rusbogatan onde morei. Sentar lá nas tardes quentes e ensolaradas do verão e apenas deixar os pensamentos fluírem vagabundos é uma das coisas que mais gosto de fazer. Ainda mais agora que um novo casal de cisnes veio fazer seu ninho lá.

22 de abril de 2007


Brasil!
O que é que você está fazendo?
Ficou doido cara ???
Cria juízo, que você não é mais criança.

21 de abril de 2007

Meu Mundo...

Meu mundo nunca foi redondo... Eu sempre tive muitas esquinas a dobrar, pela natureza da minha personalidade. Talvez seja essa característica que faz com que eu perca a objetividade quando o assunto é sentimento. Lembro de um desenho do pato Donald chamado Donald no País da Matemágica em que Donald faz uma faxina na sua mente. Arquivos misturados, teias de aranha, falta de critérios para armazenamento de dados. Então para entender a matemática, ele reorganiza todos os arquivos. Talvez eu deva fazer uma faxina também. Tomas diz que eu sou muito boa para jogar coisas no lixo e para deletar tudo. É claro que ele está cem porcento correto. Eu não tenho o menor apêgo a coisas materiais. Ja tive. Eu costumava guardar tudo como lembrança. Eu achava que um dia eu iria olhar para aquelas coisas todas e recordar tudo. Mas isso nunca aconteceu. Eu nunca tive "tempo" para olhar para aqueles objetos e voltar no tempo da minha memória. O que aconteceu foi que ajuntei uma quantidade significativa de quinquilharias e bugigangas que estavam ocupando o espaço que poderia ser ocupado por outras tantas. Será que sem aquelas coisas todas eu não poderia mais recordar os bons momentos? Talvez. Mas as "bugigangas" poderiam ser meu índice de lembranças. Ao tomar nas mãos aquela pequena pedra apanhada na orla de uma praia do Mar Báltico, eu teria um flashback instantâneo daquele dia. Era inverno e quase um metro de neve cobria tudo. Época mais estranha para se viajar de carro através da Suécia... Mas foi a minha primeira viagem a esta terra e minha estadia foi de apenas quinze dias. O jeito foi aproveitar da melhor forma possível. Achar uma pedra sob um metro de neve não foi fácil, mas o mérito foi de Tomas que vasculhou aquela orla congelada em busca da minha pedra da memória. Lembro de como deixei minhas pegadas na neve como se fossem as primeiras pegadas do homem na Lua. Não tenho mais essa pedra que se perdeu lá no Brasil mesmo, no meio da correria para arrumar malas e decidir o que viria junto comigo para essa nova vida. E pelo que eu pude constatar agora mesmo a pedra é mportante, mas não do ponto de vista material, mas apenas como uma referência. Eu pude voltar no tempo sem ela...

19 de abril de 2007

Tuas Palavras

Poema à Boca Fechada


Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.

Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.

Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.

Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais boiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.

Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.

José Saramago

2 de março de 2007


May the road rise up to meet you,May the wind be always at your back,May the sun shine warm upon your face,And the rains fall soft upon your fields.And, until we meet again ...May God hold you in the palm of His hand.
Irish blessing