21 de agosto de 2009

Cinema

Hoje é dia de cinema! É a segunda vez que vou ao cinema desde que vim morar aqui. Eu não tinha mais vontade de ir a um cinema desde que fui ver Titanic lá no Brasil anos atrás. Quase no final do filme, por volta de uma hora da madrugada o alarme de incêndio disparou e muita gente entrou em pânico. Não corri ou agi tresloucadamente, mas no fundo fiquei um pouco traumatizada. Não foi nada demais, provavelmente a fumaça de algum cigarro que disparou o alarme. Porém eu nunca mais consegui ir a um cinema novamente. Um dia estava andando pelas ruas daqui da cidade, vi essa casa com o letreiro Star e fui ver o que era. Star é o cinema aqui da cidade. Foi então que senti a vontade de ver um filme na telona outra vez. Talvez porque visto de fora o cinema se pareça com uma casa, dando a impressão de ser pequeno e seguro. Na verdade o cinema nem é tão pequeno assim, tem cento e vinte e sete poltronas mas é aconchegante e seguro. Na primeira vez fui ver um filme do James Bond e hoje vou ver Star Trek. Estou contente porque além de ver o filme eu vou estar enfrentando novamente uma situação que me provocava pânico. O medo é uma reação natural e benéfica na sua justa proporção, mas é incapacitante quando se torna o próprio perigo. Há cinco anos atrás quando eu vinha para a Suécia num vôo da Air France, o avião que sobrevoava o oceano próximo à costa da África, perdeu altura subitamente e todos que não estavam com os cintos foram jogados longe. O livro que eu tinha nas mãos foi parar um três metros adiante, debaixo de uma poltrona. Algumas pessoas bateram a cabeça no teto. Ninguém se feriu seriamente mas o resto da viagem foi tenso.
Se houvesse um jeito de viajar doze mil quilômetros de um continente a outro, separados por um oceano, sem ser por avião, certamente eu o faria. Mas depois daquela vez eu viajei muitas outras vezes porque eu lutei para controlar o pânico e não deixar que ele me controlasse. Por isso ir ao cinema é hoje um motivo para me sentir muito bem.

8 de agosto de 2009

Um olhar nada banal






Hoje saímos para passear de moto e após três horas eu quase não tinha tirado fotos apesar do dia estar lindo, quente e ensolarado. Então, na volta paramos para comprar água e nos sentamos do lado de fora do estabelecimento. Foi então que vi algo colorido debaixo da árvore. Pensei ser um gato e fui ver de perto. Era um galo, deitado bem à vontade, aproveitando a sombra. Ele é tão bonitinho que não pude deixar de tirar algumas fotos. Ele pareceu não se incomodar com minha presença, somente me olhou com a mesma curiosidade com que eu o olhava. Que sensação de paz eu senti nesse breve momento... um galinho lindo descansando tranquilo, seguro e em paz debaixo de uma árvore. Um acontecimento que para outros poderia ser apenas banal, mas que para mim foi algo inesperado e bom.
Clique nas fotos para ampliar.

7 de agosto de 2009

Torekov




Fotos da viagem de carro pela Costa do Mar Báltico e pela Costa do Atlântico. Esta é Torekov na costa do Atlântico. Maio/2009

5 de agosto de 2009

Um ano...

Saudade, sempre!



Aqui estão as melhores definições de saudade que eu encontrei por aí...

A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina num canto do coração. (Coelho Neto)

A distância pode separar dois olhares, mas nunca dois corações.

A saudade é um lago transparente a refletir sempre a imagem da pessoa ausente.

Como é bom contemplar o céu, interrogar uma estrela e pensar que ao longe, bem longe, um outro alguém contempla este mesmo céu, essa mesma estrela e murmura baixinho: "Saudade!"

Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo... (Mário Quintana)

Quando a saudade é demais, não cabe no peito: escorre pelos olhos.

A saudade é a memória do coração. (Coelho Neto)

A saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena.

A saudade é uma prisão onde as paredes são de vento.

Se um dia uma brisa leve e suave tocar seu rosto, não tenha medo, é apenas minha saudade que te beija em silêncio...

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.

De origen portugués, y a su vez del latín, la saudade ha sido una palabra definitoria de dos culturas: la portuguesa y la brasileña. Saudade, ya sea una emoción, un sentimiento o un pensamiento, es una de las palabras más importantes de la lengua portuguesa. Es la raíz del fado y de la samba; se trata de una voz que contiene la esencia de la vida, la tristeza y la alegría, el pasado, el presente y el futuro en un instante simultáneo.
(Wikipedia, la enciclopédia libre - es)