1 de maio de 2007

O Nada



Horizonte indistinto da alma,
profundeza fria e escura do ser.
Um nome gravado com punhal de aço.
Uma dor de vidro,
um olhar quebrado.
Fragmentados sonhos perdidos.
Ilusões sonoras
que brotam de lábios partidos.
Beijos vestidos
com promessas do amanhã.
Portas entreabertas,
esperanças adormecidas.
Sem dimensão, sem peso,
sem corpo, sem memórias.
(Cris)





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