14 de abril de 2008

Quando tudo parece inútil, talvez seja...


O mundo é belo, mas a humanidade é medonha. Depois de tanto tempo neste mundo, a humanidade deveria ter aprendido com os erros e evoluído para melhor. Mas o que se vê? um planeta retalhado em milhares de partes, cada uma com seu próprio deus, sua própria verdade, e um arsenal de armas para conquistar e destruir. O amor deixou de ser universal e incondicional. Pode-se ter feito o bem milhares de vezes, mas basta um pequeno erro, e tudo que se fez de bom é esquecido, anulado. E os golpes mais duros, as feridas mais dolorosas, vem justamente daqueles a quem se ama e a quem só se fez o bem. Eu acredito no fim do mundo. Não num fim como muitos esperavam fosse acontecer à meia-noite de 31 de dezembro de 1999, mas num fim progressivo, indetectável, da humanidade. Se eu não acreditasse em Deus, aquele que criou tudo e todos, eu diria que a humanidade é apenas uma colônia de parasitas. Por que é que os seres humanos se acham tão especiais? Porque ainda não se deram conta de nada. Ainda têm uma mentalidade pequena e tacanha, baseada em valores como cor da pele, sexo, idade. Hoje em dia se cultua tanto o corpo, quando o corpo é o que se degrada primeiro e mais rápido (o que são 20 ou 25 anos na escala universal?). "Ter" é mais importante do que "ser".
Escolhi a foto acima para este post porque acho que assim também são os humanos, apenas observando e esperando para se banquetear com a desgraça alheia. Será que sou pessimista? O que aconteceu com o amor, respeito, bondade, lealdade, altruísmo?
Eu sempre quis saber o que aconteceu com esta criança, cuja desgraça foi eternizada nesta foto.
Não é ódio nem raiva contra a humanidade o que me motivou a escrever este post hoje, é antes de tudo um sentimento de desesperança, de tristeza. A situação da humanidade é como um trem desgovernado e cheio de explosivos. Difícil de evitar a degraça.

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