28 de março de 2008

Asas negras


                                                             Asas Negras

Asas negras.
Sobrevoam em círculos
os meus sonhos gelados.
Vão e vêm
querendo pousar.
Envolvendo com sombra negra,
as memórias que clareiam
o chão de minha alma.
Asas negras.
Voam à procura
de um lugar para pousar.
Escurecendo o caminho dos meus passos,
turvando a minha visão.
Asas negras.
Me carregam para longe,
para outras terras,
escuras, frias, distantes.
Asas negras.
Não encontro o caminho de volta.
O medo me paralisa
e tua escuridão não tem fim.
Asas negras.
Vão embora,
voltem para a terra dos mortos
e deixem de assombrar meu sono,
que eu preciso achar meu rumo,
trilhar o caminho de volta para a luz.



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