13 de julho de 2008

Para você mãe...

As lágrimas escorrem face abaixo,
mas a dor persiste.
O tempo...
Ele nos dá e nos tira.
Ele nos aproxima e nos distancia.
O tempo...
nada nem ninguém resiste a ele.
A pele se dobra em pregas,
a visão embaça e os ossos esfarelam.
O espírito porém, permanece intocado.
E o próprio tempo é a esperança.
Esperança do reencontro,
em outro tempo, em outro lugar.
E o adeus que agora pesa sôbre os ombros,
será com o tempo apenas "até breve"...

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