9 de maio de 2010

Para minha mãe


É tarde,
tenho de ir,
tudo se vestiu de noite
em torno de mim.
É quando te vejo,
no suave veludo negro do céu,
faiscando num ritmo telegráfico,
tua eterna mensagem para mim.
Eu sei que é você mãe.
Coração de filha não se engana.
É você que eu vejo no firmamento
proferindo preces e bênçãos,
na linguagem luminosa e suave
das estrelas.

Cris Mockaitis

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