25 de maio de 2007

Ananda-Cris


Ananda means “Joy” , “a form of bliss” in Sanskrit.
Ananda é sânscrito e significa "Felicidade" , "Alegria".
E esta na foto sou eu Cris,
que queria se chamar Ananda.
Que queria ser Ananda.
Em todos os sentidos.
E escolhi esta foto porque é nela que eu me vejo um pouco Ananda.

24 de maio de 2007

O Tempo




O Tempo
Mário Quintana
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Com o tempo, você vai percebendo que

para ser feliz com uma outra pessoa:

Você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquela pessoa que você ama

(ou acha que ama) e que não quer nada com você,

definitivamente, não é a pessoa da sua vida.

Você aprende a gostar de você,

a cuidar de você e, principalmente,

a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas...

é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem

você estava procurando,

mas quem estava procurando por você!








23 de maio de 2007

Hässlen

Hässlen

Um lugar de sonho..
Tapete de florezinhas brancas.

Hässlen fica a aproximadamente 25 km de Hedemora



A estrada para Hässlen estava margeada por estas flores amarelas.

Narcisos  em Hässlen

















22 de maio de 2007

Quero guaraná...


Estou morrendo de vontade de tomar guaraná. Não adianta, não há Coca Cola que possa substituir o guaraná. Nem precisa ser Antarctica, qualquer um já seria muito bom. Num mundo onde as pessoas estão sempre buscando um sabor exótico, me admira que americanos e europeus não tenham descoberto ainda o guaraná. Pode ser puro preconceito, aliado ao enorme poder da Coca Cola no mundo. Não sabem o que estão perdendo, mas eu sei...

21 de maio de 2007

Xerimbabo


Sempre que a TV daqui anuncia um filme brasileiro eu me sinto triste. É sempre o mesmo, o Brasil da pobreza, do crime, da violência, das crianças de rua, da falta de esperança. Totalmente down. Tanto os suecos como os outros estrangeiros que tenho encontrado aqui ( e que são muitos e de muitos países diferentes)me fazem perguntas sobre o Brasil que denotam total falta de informação ou baseadas no que eles obtém através da mídia. Eu não nego que abordar temas sociais como a criminalidade e a pobreza é importante para a sociedade brasileira. Não deixar que nossos problemas caiam no esquecimento. Mas parece que isso virou chavão. O Brasil é muito mais. Não é nenhum paraíso tropical utópico mas também não é só criminalidade e pobreza. O Brasil é único. Não há parâmetros de comparação. Nossa terra é vasta como um continente e tão diversa quanto um continente. Muitos países dentro de um só. O que nos faz unidos é justamente a característica de nosso povo. Vivendo aqui na Europa, eu tenho procurado por aquele calor humano com que estou acostumada no Brasil. Não digo que não encontrei algumas pessoas especiais, mas no geral aqui é cada um por si. Na escola, a professora de sueco comentou que o povo sueco em geral não acredita em Deus e que a religião é mais uma tradição que uma questão de fé. Para falar a verdade, a gente no Brasil tem o péssimo hábito de denegrir o Brasil e achar que a Europa é melhor. Diferente sim, melhor não. A natureza dos países europeus é linda, eles têm um bom padrão de vida mas falta alguma coisa. Algo que eles não podem inventar e fabricar com todos os recursos financeiros de que dispõem. Algo que eles não podem invadir e dominar, nem sequer entender.  Mas voltando ao motivo pelo qual eu queria postar este tópico, ontem a TV daqui passou o filme Tainá 2. Me pegou de surpresa. E que boa surpresa... nada para me deixar deprimida ou envergonhada. Gostei de ver algo diferente das Xuxices também.
Bom ver que as crianças podem se divertir e aprender algo sobre a natureza e sobre os índios. Salvou meu domingo. Me deu aquela saudade gostosa, que me fez lembrar de tudo de bom da minha vida lá. 
Em tempo: xerimbabo quer dizer animal de estimação em língua indígena e a ilustração é do livro da Rachel de Queiróz.

16 de maio de 2007

Ambigüidades

Estou gripada e também com alergia. Estou na cama com meu laptop sobre os joelhos. Neste exato momento em que escrevo a internet não funciona (vai voltar a funcionar por curtos períodos durante o dia). Os técnicos estiveram aqui anteontem e ontem mas o problema continua. Eu não me sinto bem mas tenho o dia todo para fazer nada, então vou aproveitar. Mas é irônico que quando eu estou no meu melhor estado criativo e de acuidade mental, eu não tenho tempo. Ou é a escola, as compras, a faxina ou outra coisa qualquer que ocupa meu tempo, e eu penso com meus botões como seria bom se eu tivesse tempo para fazer tudo o que eu gosto. 
E agora eu tenho tempo, estou de folga da escola e tenho que ficar de cama por conta do mal-estar causado pela gripe somada à alergia que tenho ao pólen. 
Mas as horas demoram a passar sem minhas asas virtuais. Provavelmente quando eu voltar a me sentir bem de novo e a internet voltar a funcionar, eu vou ter que retomar a rotina das obrigações e as borboletas da minha mente vão ter que parar de voar. 
Por isso, vou tratar de relaxar e aproveitar para dormir mais um pouco, ouvir música, olhar pela janela os kajas (pássaros cinza e preto com olhos azuis) na árvore em frente e tomar um café com pepparkaka (biscoito de gengibre).

14 de maio de 2007

Eu aprendi...


Eu aprendi que eu não posso fazer alguém me amar. Tudo o que posso fazer é ser alguém que possa ser amado. O resto depende deste alguém.
Eu aprendi que não importa o tanto que eu demonstre carinho, algumas pessoas simplesmente não se importam em retornar o afeto.
Eu aprendi que a confiança demora anos para ser adquirida e alguns minutos para ser destruída.
Eu aprendi que a decisão precipitada que eu tomar poderá trazer consequências para o resto da minha vida.
Eu aprendi que nós devemos nos despedir das pessoas que nos são queridas com palavras amavéis, pois pode ser que esta seja a última vez que nos despedimos delas.
Eu aprendi que nós somos responsáveis por tudo que fazemos, não importa o que sentimos.
Eu aprendi que, ou eu controlo minha atitude, ou ela me controlará.
Eu aprendi que não importa o quanto um relacionamento é quente no início. A paixão acaba
e é melhor que tenha algum sentimento mais forte para tomar o lugar da paixão.
Eu aprendi que muitas vezes as pessoas que eu esperava que me desprezariam, foram justamente as que me ajudaram a levantar da minha queda.
Eu aprendi que uma amizade verdadeira continua a crescer independente da distância que nos separa.
Eu aprendi que maturidade tem a ver com as experiências que eu tive e o que aprendi delas
e não tem nada a ver com a quantidade de aniversários que alguém completa.
Eu aprendi que eu não posso contar sempre com minha família. Parece engraçado, mas pessoas que não são nossos parentes podem fazer mais por nós e também nos amar e nos ensinar a confiar nas pessoas novamente.
Eu aprendi que não importa o quanto nosso melhor amigo é bom, ele irá nos machucar de vez em quando e temos que perdoá-lo.
Eu aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado, nós temos que aprender a perdoar a nós mesmos em primeiro lugar.
Eu aprendi que não importa o quanto o meu coração está doendo, o mundo não pára.
Eu aprendi que de onde eu vim pode ter influência no que eu sou, mas sou responsável pelo que vou me tornar.
Eu aprendi que nós não devemos mudar nossos amigos se compreendermos que os amigos mudam.
Eu aprendi que nossa vida pode ser mudada em questão de horas.
Eu aprendi que quando não tenho mais nada de mim para dar, se um amigo precisa do meu apoio eu encontro energia suficiente para ajudá-lo.
Eu aprendi que um diploma na parede não faz um homen decente.
Eu aprendi...
que sempre posso rezar por uma pessoa, quando não tenho forças para ajudá-la de outra forma.
Eu aprendi...
que uma simples caminhada com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão, quando eu era criança, me fez um adulto melhor.
Eu aprendi...
que são as pequeninas coisas do dia a dia que fazem da vida algo tão espetacular.
Eu aprendi...
que se Deus não fez tudo em um só dia, o que me faz acreditar que eu posso?
Eu aprendi...
que toda pessoa que você conhecer, merece ser saudado com um sorriso.
Eu aprendi...
que às vezes, tudo que uma pessoa precisa é de uma mão pra segurar e um coração pra entender.
Eu aprendi que é muito difícil determinar entre ser bom e não machucar as pessoas
e permanecer firme no que acredito.
Autor Desconhecido

3 de maio de 2007

A Inveja

Fulana é invejosa...
Eu quedei surpresa.
_ Por que você acha isso?
Pelo jeito dela, pelo tom de voz quando eu contei a respeito dos meus planos.
_ Mas ela parece ter tudo de bom, por que teria inveja?
Ela não me respondeu e eu estou pensando nisso há tempos. Inveja. Um monstro faminto.
A pessoa invejosa nem sempre deseja aquilo que a outra possui, mas deseja que a outra não possua nada. A inveja é destrutiva, arrasadora, vil. O invejoso deseja o mal para outras pessoas. A felicidade alheia incomoda, perturba, fere. O invejoso regozija com a dor alheia.
Eu não sei se essas pessoas não têm noção dessa condição - sim condição porque é um estado que pode ser mudado se a pessoa quiser - ou sabem e desfrutam dela.
Os invejosos são em essência egoístas. Pessoas que acham que o universo foi criado exclusivamente para elas.
O monstro de olhos verdes, roxo de inveja, seja lá a cor que a inveja tenha, é detestável.
O que você sente quando alguém lhe conta sobre seus planos, ou seu sucesso em alguma coisa?
Sente-se indiferente, feliz com a felicidade da pessoa ou deseja que ela se estrepe, se dê mal e sofra?
A inveja é um monstro maldoso e faminto.

1 de maio de 2007

O Nada



Horizonte indistinto da alma,
profundeza fria e escura do ser.
Um nome gravado com punhal de aço.
Uma dor de vidro,
um olhar quebrado.
Fragmentados sonhos perdidos.
Ilusões sonoras
que brotam de lábios partidos.
Beijos vestidos
com promessas do amanhã.
Portas entreabertas,
esperanças adormecidas.
Sem dimensão, sem peso,
sem corpo, sem memórias.
(Cris)