24 de junho de 2011

Morangos - Strawberries - Jordgubbar








Ontem choveu torrencialmente e eu fui catar morangos em Västerby. Esperei um ano para matar novamente minha vontade de comer morangos. Eu compro morangos direto do produtor e como sou eu mesma quem colho os morangos, sai baratíssimo. E ainda tem a vantagem de poder comer todos os morangos que eu aguentar enquanto faço a colheita. E o melhor de tudo, são morangos sem agrotóxicos, cultivados para serem saudáveis. Eu colhi quase 5 quilos de morangos e acho que comi meio-quilo enquanto catava. Que felicidade eu senti ali no campo de morangos, debaixo da chuva. Isso é qualidade de vida, sem estresse, em meio à natureza, como eu gosto.











27 de maio de 2011

Gato na janela








Lá fora chove. A música se mistura ao som da chuva na janela. Sinto a nostalgia batendo à porta do coração. Lembro da menininha que costumava arrastar uma cadeira para alcançar a pequena janela que dava para o terraço onde uma cortina de trepadeiras com pequenas flores amarelas perfumava o ar, e olhava longamente a chuva que caía, indo embora em caudalosa enxurrada . A chuva, cheiro bom de terra molhada. Eu olho para minha gatinha na janela e me pergunto o que realmente ela vê lá fora.




25 de maio de 2011

Assim é a vida

"Just when the caterpillar thought the world had ended, it became a butterfly".

"Precis när larven trodde att världen var slut, blev den en fjäril".

6 de maio de 2011

Minha casinha no pé da colina

Eu mudei para uma casa. Uma casa no pé de uma colina. Uma colina verde e ruidosa. São tantos pássaros diferentes cantando que mesmo estando ainda um pouco frio, eu tenho as janelas abertas. Ontem eu vi uma raposa bem no meu quintal, que dá de fundos com a floresta na colina. E dias atrás havia dois cervos e uma lebre. Para mim, que amo a natureza e os animais isto foi um acontecimento memorável. O casarão não é novo e as escadas rangem um pouco mas isto não é nada perto da beleza ao redor. Logo vou plantar flores no jardim e colocar lá minha cadeira de balanço. Melker, o gato, quase que caçou um ratinho no outro dia, mas eu vi pela janela e corri lá para fora a tempo de salvar o pobrezinho, que é tão bonitinho, com os olhinhos brilhantes e curiosos. Depois de toda a trabalheira da mudança, esses momentos de paz e tranquilidade são a minha recompensa.




4 de abril de 2011

As brumas de Cris




Ontem à tarde os arredores da cidade se cobriram de névoa . A bruma era branca como a própria neve e se elevava acima do solo como algo fantasmagórico mas ao mesmo tempo tempo fascinante. Os campos ainda cobertos de neve, diáfanos, pareciam paisagens de sonho, irreais na sua brancura, luminosidade e mistério.

8 de março de 2011

Mulherão


MULHERÃO

Peça para um homem descrever um mulherão. Ele imediatamente vai falar no tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate.
Mulherões, dentro desse conceito, não existem muitas: Vera Fischer, Malu Mader, Letícia Spiller, Adriane Galisteu, Lumas e Brunas.
Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma em cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos na natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.
Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, é quem de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, é quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava a roupa para fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria os filhos sozinha, quem dá expediente de 8 horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação. Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios. Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.
Lumas, Brunas, Carlas, Luanas e Sheilas: mulheres nota 10 no quesito lindas de morrer, mas mulherão é quem mata um leão por dia.

Martha Medeiros

1 de março de 2011

Raridade









Um dos raros dias de sol no inverno. E pensar que daqui a quatro meses a temperatura vai chegar aos 35 - 40 graus e o sol vai brilhar até a meia-noite. Aqui tudo é 8 ou 80, não tem meio-têrmo.








21 de fevereiro de 2011

Fim do caminho...

Quase 5 meses de frio e neve. O pior de tudo é que são raríssimos os dias de sol. A neve sob o sol reflete como gliter, faz o dia ainda mais luminoso. Até os passarinhos parece que ficam tomados dessa sensação de alegria, de paz e liberdade. Enquanto o sol não aparece, continuo em semi-hibernação, metade aqui e metade sei lá onde...

30 de janeiro de 2011

A vida

“A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego... de tanto rir... de surpresa, de êxtase, de felicidade.”

"Life is not measured by the number of breaths we take but by the moments that take our breath away." Hilary Cooper

14 de janeiro de 2011

A voz do silêncio...

A Voz do Silêncio

Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!
"É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada,
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem.
Marta Medeiros

11 de dezembro de 2010

04 de Dezembro







Fotos tiradas sábado passado ,dia 04 de Dezembro. A temperatura estava 15 graus abaixo de zero e as pontas dos dedos doíam, por isso as fotos não ficaram muito boas. Mas as paisagens valem a pena ssim mesmo.