Ontem choveu torrencialmente e eu fui catar morangos em Västerby. Esperei um ano para matar novamente minha vontade de comer morangos. Eu compro morangos direto do produtor e como sou eu mesma quem colho os morangos, sai baratíssimo. E ainda tem a vantagem de poder comer todos os morangos que eu aguentar enquanto faço a colheita. E o melhor de tudo, são morangos sem agrotóxicos, cultivados para serem saudáveis. Eu colhi quase 5 quilos de morangos e acho que comi meio-quilo enquanto catava. Que felicidade eu senti ali no campo de morangos, debaixo da chuva. Isso é qualidade de vida, sem estresse, em meio à natureza, como eu gosto.
24 de junho de 2011
Morangos - Strawberries - Jordgubbar
Ontem choveu torrencialmente e eu fui catar morangos em Västerby. Esperei um ano para matar novamente minha vontade de comer morangos. Eu compro morangos direto do produtor e como sou eu mesma quem colho os morangos, sai baratíssimo. E ainda tem a vantagem de poder comer todos os morangos que eu aguentar enquanto faço a colheita. E o melhor de tudo, são morangos sem agrotóxicos, cultivados para serem saudáveis. Eu colhi quase 5 quilos de morangos e acho que comi meio-quilo enquanto catava. Que felicidade eu senti ali no campo de morangos, debaixo da chuva. Isso é qualidade de vida, sem estresse, em meio à natureza, como eu gosto.
16 de junho de 2011
6 de junho de 2011
Pôr-do-sol no Mar Báltico - Sundown at Baltic Sea
Viagem de navio à Helsinki, no fim-de semana.
Boat trip to Helsinki at the weekend.
27 de maio de 2011
Gato na janela
Lá fora chove. A música se mistura ao som da chuva na janela. Sinto a nostalgia batendo à porta do coração. Lembro da menininha que costumava arrastar uma cadeira para alcançar a pequena janela que dava para o terraço onde uma cortina de trepadeiras com pequenas flores amarelas perfumava o ar, e olhava longamente a chuva que caía, indo embora em caudalosa enxurrada . A chuva, cheiro bom de terra molhada. Eu olho para minha gatinha na janela e me pergunto o que realmente ela vê lá fora.
25 de maio de 2011
15 de maio de 2011
6 de maio de 2011
Minha casinha no pé da colina

4 de abril de 2011
As brumas de Cris




10 de março de 2011
8 de março de 2011
Mulherão

MULHERÃO
Peça para um homem descrever um mulherão. Ele imediatamente vai falar no tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate.
Mulherões, dentro desse conceito, não existem muitas: Vera Fischer, Malu Mader, Letícia Spiller, Adriane Galisteu, Lumas e Brunas.
Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma em cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar, e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matrícula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos na natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.
Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega, é quem de manhã bem cedo já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, é quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava a roupa para fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria os filhos sozinha, quem dá expediente de 8 horas e enfrenta menopausa, TPM e menstruação. Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios. Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para azia.
Lumas, Brunas, Carlas, Luanas e Sheilas: mulheres nota 10 no quesito lindas de morrer, mas mulherão é quem mata um leão por dia.
Martha Medeiros
1 de março de 2011
21 de fevereiro de 2011
Fim do caminho...

30 de janeiro de 2011
A vida
14 de janeiro de 2011
A voz do silêncio...
A Voz do Silêncio
Pior do que a voz que cala,
Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.
Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.
Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.
Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.
É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!
"É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.
Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.
E fala alto.
É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada,
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem.
Marta Medeiros
11 de dezembro de 2010
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